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R a r a s !
(...) como algumas pessoas sabem, este Blog foi feito com muito afeto e carinho para que eu, e mais três "Raras" escrevessemos aqui sobre tudo o que sentimos, sobre nossas emoções e acima de tudo, sobre a 'vida da gente'. Estive afastada de tudo, quando eu digo tudo, é TUDO mesmo, trabalho, faculdade, alguns amigos, parentes, etc. Vejam que a última postagem aqui foi em março do ano passado, ou seja, dois meses antes de eu descobri que estava doente. (
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R a r a s !
Quanta mudança alcança o nosso ser. Posso ser assim, daqui a pouco não. Posso ser assim daqui a pouco? Se agregar não é segregar. Se agora for, foi-se a hora. Dispensar não é não pensar. Se saciou, foi-se embora. Quanta mudança, daqui a pouco…Se lembrar não é celebrar. Dura-lhe a dor, quando aflora. Esquecer não é perdoar. Se consagrou, sangra agora. Tempo de dar colo, tempo de decolar. O que há é o que é e o que será, nascerá. Mas… será? Reciclar a palavra, o telhado e o porão. Reinventar tantas outras notas musicais. Escrever um pretexto, um prefácio, um refrão. Ser essência, muito mais. Ser essência muito mais. A porta aberta, o porto, a casa, o caos, o cais. Se lembrar de celebrar muito mais. A poesia prevalece, a essência, a paz, a ciência. Não acomodar com o que incomoda. Vou, vou engarrafar essa dor, vou engarrafar a saudade, vou me embriagar de tristeza. Bendizendo ela vira beleza. Gentileza gera gentileza.
- O Teatro Mágico.
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R a r a s !
Certa vez eu tive uma bolha de sabão. Era simples, frágil e transparente. Mas era minha, só minha. Tinha um brilho tão bonito, que parecia uma pequena estrela, que de tão cadente acabei encontrando-a e esta me fez companhia. Suas curvas eram tão precisas e singelas que pareciam terem sido projetadas por um engenheiro.
...
Quando olhava através dela, o mundo ganhava cores. Eram tantas cores que parecia que o arco-íris estava sorrindo-me. Eu podia ver o seu interior, e lá no fundo, eu encontrei-me – a imagem que ela roubara de mim mesmo. E ela elevava-se cada vez mais alto, e eu a acompanhava, era como se estivéssemos a dançar uma valsa num baile onde a gravidade não tivesse sido convidada.
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Mas num momento de inquietação, ela foi-se. Já não havia mais bolha de sabão. E aquilo que em tão pouco tempo pareceu-me tão infinito, já não era mais nada. Deixou-se de ser simples, frágil e transparente. Enfim, já não era mais nada.
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Pensei que nunca mais fosse encontrar uma bolha de sabão igual aquela. Até o momento que eu soprei novamente, e logo nasceu mais uma bolha de sabão para minha alegria. Já não pensava no que havia passado. Só me interessava o encanto daquele momento. Até que ele já não era também; e não tive escolha: tive que soprar de novo!
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P.S.:Na verdade esse texto não fala de bolhas de sabão. Eu to falando é de amor!
(Luiz Luz)
http://ondevivemaslendas.blogspot.com/
P.S.: Ao meu amigo Luiz Luz, todo o meu carinho, respeito, afeto e admiração!
Estamos juntos parceiro!
( Izabel Cristina )
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R a r a s !
É angustiante, sufocante, tudo ante ante ante essa saudade.
Sentir sua falta deixou de ser da minha escolha e passou a ser pura obrigação. Deixou de ser poema, e se transformou em sentimento. Passando da força pra recaída. E se transformando no meu dia, minha noite, meu bem estar e mau humor.
Passou a ser tudo o que sobrou.
Sentir sua falta deixou de ser da minha escolha e passou a ser pura obrigação. Deixou de ser poema, e se transformou em sentimento. Passando da força pra recaída. E se transformando no meu dia, minha noite, meu bem estar e mau humor.
Passou a ser tudo o que sobrou.
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R a r a s !
Então disse ela:
"como é que pode você, com palavras, mexer comigo por dentro assim, como se estivese segurando o meu coração, como se estivese pulando de um ladro pro outro para me lembrar que está aqui e bem viva..."
"como é que pode você, com palavras, mexer comigo por dentro assim, como se estivese segurando o meu coração, como se estivese pulando de um ladro pro outro para me lembrar que está aqui e bem viva..."
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