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R a r a s !
A Rara que está na minha casa, tem sapatos vermelhos e cabelos encaracolados, ora de dedinhos, ora de Black Power. Mutante? Não sei, só sei que trás na alma tambores e batuques que a faz dançar. Bailarina? Não sei, só sei que o seu corpo rodopia tal qual uma linda borboleta psicodélica no ar.
Que raridade encontro em seu olhar, profundo, alegre, sincero e afiado feito um fio de navalha que fere mais não mata, verdade na lata.
Rara canção, beleza ímpar, vontade múltiplas, uma hora tem o verde como companhia, outra hora o roxo é pura energia.
Menina dengosa, mulher maliciosa, cheia de malemolência que trás consigo uma Santa de roupa encarnada, na mão uma espada, chuva, raios e trovoadas. Guerreira desde sempre, aprendeu com outra raridade a lutar pelo que quer.
Raridade de preciosidade rara, com primazia de redundância, porque nada que se fale dela é pouco, nada que se venha dela é insignificante, sempre marcante e inconstante, sempre no superlativo absoluto do tudo, tudo muito, tudo máximo, tudo exatamente como sua alma, tudo do seu tamanho, gigante.
Minha rara, graça, rara tristeza, rara beleza, rara luz que irradia e queima, queima a pele e gosta, diz que o verão é seu amigo, e quem vai dizer ao contrário? Se eles juntos trazem calor, alegria, vida... Viva!
Hoje viva, amanhã viva, depois de amanhã viva também, com a raridade e plenitude de uma vida rara. Só viva, e assim, conseguirá tornar pessoas comuns em pessoas raras.
Agora também me sinto rara, obrigada!
(Adriana C. Rocha - em 06/07/2010)
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comentários
3 comentários:
(...) como é GRANDE o meu AMOR por vc !
Ownnnnnnnn, lindo lindo Dri ! :]
ps: Iza, você merece isso e muito mais.
lindooo...duas poetas juntas.. aiiiaii.. só podia dá nisso, página perfeita...*)
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